Tenho ao meu lado o livro "Noites em Branco", de Pedro Rolo Duarte. Comprei-o em 1999, ano em que foi publicado. Agarrei-me a ele de novo, agora que soube da morte de Pedro. Lamento a sua partida, como se de um amigo se tratasse. Habituei-me a admirá-lo e a acompanhá-lo no "Sete", no "Indepedendente", na tão inovadora e saudosa revista "Kapa"... Mas também nos inúmeros programas de televisão (em todos os canais) e ainda na rádio... Um voz bonita e colocada, ideias interessantes e inquietas, sentido de humor, conhecimento do mundo, verdade. Parece que nasceu a sonhar com o jornalismo. E com ele viveu todos estes anos. Um homem que rasgou horizontes e que discorreu sobre muitas temáticas, com grande inteligência. Houve um tempo em que comprava todas as semanas o "Diário de Notícias", por causa do suplemento, DNA , criado por Pedro Rolo Duarte. Há uns oito anos, comecei a gostar do Hotel Babilónia e, quan...
o sonho é o que temos de realmente nosso (Fernando Pessoa)