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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2016

a semana que passou...

... foi muito foleira. Zanguei-me com o trabalho, passei-me com os dias de cansaço, entristeci-me e gritei com o meu homem, entristeci-me e gritei comigo! A semana que passou fez-me pensar que às vezes é tudo complicado, difícil e chato mesmo! A semana que passou fez-me acreditar que há certas coisas para as quais não nasci e que não dá para insistir em me contrariar. A semana que passou fez-me, enfim, confirmar que é tudo relativo e que os pensamentos parasitas da minha cabeça loura não conduzem a n a d a! O que mais importa é chegar ao final da semana e encontrar, afinal, aquilo que nunca perdi: o amor dos que amo e que estão sempre aqui, mesmo na dúvida e nas zangas com a vida.   E podia ser assim:  Pra mim, amor de verdade não é jazz, gastronomia e nem debate sobre cisgênero. Amor de verdade é brigar pelo lençol, é disputar o carregador de bateria e ficar puto quando o outro não atende o celular. Amor de verdade é pentelho no sabonete, é calcinha no box e caga

fiel aos amigos...

... todas as minhas viagens e caminhos só fazem sentido com Amigos.  Daqueles que aliam a inteligência à humildade, o bom senso à sensibilidade.  Apenas desta maneira é possível aprender, multiplicar e mimar.  Sim, os amigos verdadeiros mimam-se, escrevem cartas à alma em conjunto e caminham juntos pela vida. o 

fiel à música ...

... que me faz viajar e recomeçar.  sem angústia e sem pressa.

chegar onde a vida se acerta...

a 26 de março de 2015, foi com este escrito que recomecei as minhas partilhas online:   Chegar mais a sul  surge depois de sete anos sem blogue... Tantos!? Nestes anos, houve muitos "acontecimentos", mais ou menos marcantes, mas o que mais mudou as nossas vidas foi o nascimento do Duarte e a surpresa de voltar a ser mãe aos   42.  Alterou-se - de novo- a vida e as motivações passaram a ser diferentes. Entretanto, a vontade de escrever e de dizer algo (mesmo que sejam disparates, como diz a minha amiga S.) manteve-se, ficou refém cá dentro e está agora na hora de a libertar:) Gostaria que  chegar mais a sul  fosse um blogue sobre as minhas pequenas coisas: as novas aventuras diárias, os momentos de saudade, de sorrisos, de abraços e sol... mesmo qando não há.  E que tivesse música, sabores e odores, viagens e caminhos.  Para chegar mais a sul, por supuesto! Após  um ano e oito meses, muito mudou - outra vez - no nosso mundo.  Mas, o essencial, creio, permanece.  Porq

a felicidade das pequenas coisas...

... passa também pela chuva de domingo.   pelos cheiros que saem da cozinha.   as batatas doces que me ofereceu a Catarina. o bolo de iogurte que é a minha especialidade (os meus rapazes é isso que dizem). a sopa de courgette e tomate a pedir miso (bela descoberta).   fizemos os trabalhos de casa.  antecipámos a semana com planos. apreciámos o prazer de estar juntos. a ver a água a cair do céu e a ouvir o vento.   a acreditar,   todos os dias.   a fazer questão de pedir à Vida coisas simples. como a força no coração, o amor e a paz.  o resto, temos de correr atrás.   e continuar a brindar à família e aos afetos.

o trunfo de querer e escolher...

Há muitas coisas no nosso quotidiano que nós não podemos decidir.  Mas também há muitas que somos nós que escolhemos.  Somos nós que escolhemos dar mais importância aos que nos amam ou aos que nos maltratam. Somos nós que escolhemos viver a vida em função do que os outros dizem de nós ou de acordo com o que nós, verdadeiramente, somos. Somos nós que escolhemos fazer-nos rodear de pessoas do bem ou de todos os tóxicos do mundo. Somos nós que escolhemos começar o dia de coração leve e agradecido, ou pesado e resmungão com tudo o que não podemos mudar: o trânsito, os dias-cinzentos, os outros, a vida. Uma das coisas que escolhi para mim, aos cinquenta anos - porque nunca é tarde demais para irmos atrás de algo que nos faça bem- uma das coisas dizia, foi "fazer-me" à zumba.  Poucos momentos há que me "saibam" melhor ao final de um dia, daqueles carregados de vários tons de cinzento, do que ir à zumba. Na verdade, nos dias solares e brilhantes, a zumba també

a plataforma desta estação...

... é a vida. o trem que chega é o mesmo trem da partida.

in the mood for...

...Zambujo.  Como o meu amigo Carlos M. diz... sou uma Zambujeira do mar:)  E na verdade, nos dias mais cinzentos e pesados, é também a música que me salva.

a vida é o caminho...

 e mesmo quando não parece, a vida conspira a vosso favor.  vão lá e acreditem.

e de maneiras que é isto...

... a melhor surpresa da minha vida.  dançamos e cantamos no mundo.  como se não houvesse amanhã.

foi bonita a festa, pá!

Na Tasca do Petrol , o almoço começou depois das duas e prolongou-se pela tarde de sábado. Os homens do IEFP andaram 40 kms de bicicleta serra acima e nós esperámos por eles.  O apetite foi sendo cada vez maior e, também por isso, foi de comer e chorar por mais.  Tudo bem confeccionado, enorme variedade e a prova de que o Algarve vai muito para lá da praia. A serra de Monchique e os sabores serranos no seu melhor.  O convívio à algarvia, com  o vinho, as papas de milho, a morcela de farinha e tantas outras iguarias, transformaram o dia!:)  A ida à vila, antes, com a Vera como guia, também não podia ter corrido melhor.  

ultrapassar o medo...

... pois o medo não está no perigo, mas em nós. Tentei a serenidade e a coragem. E, sem me render, cheguei mais a sul.  

ainda a recordar Florença...

(...) é uma porta de avião que se abre (...) as pessoas, o ruído, a confusão de um terminal de bagagens, um excesso de tudo que nos engole e arrasta como uma vaga gigantesca. Apetece fechar os olhos, quebrar os gestos e deixar-se ir.  Ir e aprender.  Ter prazer em procurar.  Despertar todos os sentidos. 

old Amsterdam...

... full of character. É tão fácil gostar e viciarmo-nos na cidade.   Três horas em Amsterdão.  E, de novo, como há vinte anos, a vontade de ficar muito mais tempo.

às vezes o amor...

... é tão grande que não se explica.

meu grão de amor...

(...) me deixe sim, mas só se for para ir ali...

primeiro poema para Matilde...

Planta uma rosa branca.  Não chores  se um Outono provisório vier  dispersar as pétalas ou se a terra as dissolver no seu labor milenar. Muitos anos depois numa rua improvável alguém há-de sorrir-te com olhos de Primavera e dentes brancos como as pétalas da rosa que um dia soltaste ao vento. José Fanha Revisitei este belíssimo poema que, em 2006, coloquei no meu outro blog. Dediquei-o, nessa altura, à minha filha, pois. Todos os dias podem ser de poesia. E todas as meninas podem chamar-se Matilde:) linda, há dois anos nesta praia da nossa vida...:)

músicas para o (meu) outono...

a vida não pára...

... e não espera por ninguém. e quando andas há demasiado tempo em modo «para a frente e para trás», a viver dentro da mesma roda de acontecimentos, das mesmas histórias que se repetem vírgula por vírgula, das mesmas pessoas que te fazem doer e tu apenas sopras a ferida, precisas de tomar medidas de força contigo mesma. precisas de dar valor à vida e aos dias e fazer prevalecer a tua vontade. sim, a tua vontade. precisas de riscar a lista de todas as desculpas que arranjas para continuar a adiar a tua vida. és tu que escolhes de que lado queres viver. és tu que decides se tens ou não paciência, força e fé para fazer acontecer. és tu que tens de enfrentar todos os medos. de te levantar desse lugar e ser mais forte. de aprender a lidar com os meses de feitio difícil, de saber de cor como dar a volta por cima a períodos de céu muito nublado. se isto vai ser fácil? pois, não é essa a pergunta que deves fazer à Vida.  mas tu vais saber qual é. no dia em que tiveres a coragem de ouvir a

algum do sentido das coisas...

«A vida é uma viagem, todos sabemos.  (...) pela  minha parte, tento encontrar coerência no meu percurso, o sentido oculto, a harmonia que se  deverá esconder por detrás de tudo.»  Nuno Lobo Antunes

ao longo da viagem...

... qualquer que ela seja, é preciso cuidar dos momentos. construir alguma coisa.  não é fácil, mas é possível. descobrir cumplicidades.  manter as recordações boas da partilha. porque a melhor bagagem é a da amizade.

o desafio de ir...

... foi grande. foi mais do que uma mão cheia de interrogações.  foi ultrapassar alguns medos. foi ir com (mais) confiança.  foi acreditar "eu sou capaz". sim, o mundo é enorme de emoção.     

Firenze, prego!:)