Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2015

a sul...

A ouvir as gaivotas com o vento a bater-me na cara. À descoberta. À espera. À espreita.     À espreita está um grande amor/mas guarda segredo...

da beleza da música...

Nenhuma alma com um mínimo de sen­si­bi­li­dade pode ficar indi­fe­rente à geni­a­li­dade de Ben­jamin Cle­men­tine.

destes dias... (V)

Saí de casa antes das sete e um quarto e fui caminhar junto ao rio.  Andei durante 45 minutos sem parar e voltei às oito em ponto, já com calor.  O Luís foi trabalhar e saiu a pé, logo depois de eu ter chegado.  O rio é lindo de manhãzinha e até a alma fica limpa de coisas mais impuras.  Fez-me bem caminhar.  Ao corpo e à cabeça.  Ando com alguns pensamentos que me deixam um bocadinho nervosa.  Mas vou mais dentro de mim, onde estão aquelas forças adormecidas,  e reajo.  Tem de correr bem. O resto da casa ainda dorme.  O Duarte é a primeira vez que vai acordar depois das nove nestes dias mais a sul. Acho que está a começar a curtir a cama nova!  A Inês, que faz todos os dias oito horas de trabalho quase seguidas (apenas com uma pausa de meia hora para jantar), chega a casa depois da meia noite e meia e só acorda lá para o meio dia.  Vida (muito) nova! Ainda não são nove e meia e já tenho o almoço quase preparado.  Agora sempre refeições mais frescas e menos pesadas.  Daqui de o

ouvir e escrever para contar...

" mais qu e amar, é preciso escolher amar. que são coisas diferentes. porque amar é apenas esse vício espontâneo, entre risos e vontades . já escolher amar é uma decisão permanente: é assumir um compromisso que tem de aguentar os momentos bons e os maus. os favores do destino - quando nos juntam, e os contratempos da vida - quando nos separam." momentos Música e palavras de amor.  O binómio mais que perfeito. Mesmo quando acontecem desencontros.   Não é fácil dar um lugar novo a tantas partes da nossa vida. Não é fácil dar-lhes um lugar onde elas fiquem também a pertencer.   Mas vivemos sempre com alguma coisa para a frente.  E assim vamos.

destes dias... (IV)

O lado feliz dos novos ciclos é o de voltar a acreditar... Créditos da foto: Duarte Monteiro:-)          ...n a sala e no corredor continua a haver muitos caixotes... Ca nseira!

destes dias... (III)

E depois há os outros dias.  Aqueles em que ficamos extenuados.  Como é possível termos tantas coisas, apesar das que deixamos para trás?   O Luís chegou ontem de Alvito quase à meia-noite e esta manhã, às oito, os homens das mudanças trouxeram - finalmente - tudo o que estava por trazer.  Chegar mais a sul.  Na verdade, vamos chegando. Hoje estamos muito cansados.  Mas amanhã há-de ser um dia melhor.  E já agora menos quente!  Onde é que já se viu tanto calor no "mê" Algarve?  E nós a "perder" mergulhos na água do mar que este ano está m-a-r-a-v-i-l-h-o-sa!  Chegar mais a sul.  Às vezes tem de resumir-se a um estado de espírito.  Trabalhar, acreditar e esperar.  O resto vem. Duarte e o pai a cuidarem que a sua construção não seja levada pela maré que enche:-)

destes dias...(II)

" Se pudesse ter uma vida paralela, gostaria de ter a vida de um caracol, carregando comigo a casa e plantando-a onde houvesse sol e silêncio, onde houvesse mar e espaço, onde houvesse tempo e distância.  Onde houvesse essa improvável e louca hipótese de ser feliz fora do mundo. " //Miguel Sousa Tavares O primeiro livro desta nova vida é este: "Não se encontra o que se procura". " (...) viver é largar e seguir em frente ". E viajar para dentro de nós, em primeiro lugar. São bons os dias em que nos sentimos próximos da beleza.     

destes dias ...(I)

Desde esta tarde, temos de novo internet em casa! Uau! As novidades desta semana e meia são já bastantes e contudo ainda há tanto por fazer! Já temos na casa nova - onde a cidade encontra o rio:) - praticamente tudo o que nos faz falta. As férias estão a ser diferentes, exactamente por estarmos de férias, mas em casa. E a trabalhar... sort of .  Acaba por ser bom ainda assim, porque se sente que a vida avança e as coisas começam a tomar o seu rumo. Entretanto, já fomos a três praias, à "nossa" piscina, passeámos pela avenida junto ao rio (que começa aqui mesmo em frente a casa), fizemos algumas visitas de reconhecimento à cidade e ouvimos as gaivotas e cegonhas.  Curiosamente, por aqui há chaminés de antigas fábricas de conservas, onde as cegonhas habitam e convivem de perto com as gaivotas.  O rio corre, a maré enche e vaza e, diariamente,  tudo segue o seu curso estival.  Uns dias, o sueste abrasador, outros dias a fresca nortada. Os cheiros a maresia e a sardinha ass

destes dias....

Chegámos mais a sul há uma semana.  Já aconteceram tantas coisas.  Algumas muito boas, outras assim assim. Mudar implica inúmeras acções... e sobretudo muito querer e trabalho.  Hoje regressámos a Alvito e vamos, finalmente, deixar esta casa com eco.  Vazia de pessoas e objectos, mas com muitas memórias.  De risos e choros.  De conquistas e desalentos. De silêncios e de gritos.  De vida intensamente saboreada e, por vezes, também rasgada. O regresso aqui faz-nos confirmar que queremos voltar mais a sul amanhã.  E assim vamos.  Já chegámos.  Mas ainda temos tanto caminho à nossa frente!