Chegar mais a sul

Quando a pessoa começa a sentir uma verdadeira realização pessoal com a realização do outro, quando deixa de haver aquela necessidade egocêntrica – “preciso que me dês mais atenção porque estou inseguro” – isso é que é uma relação conseguida. Uma relação que dá certo é assim: seguramos as pontas um ao outro e ficamos felizes com as conquistas um do outro - é como se fossem nossas. e é tão bom sentir isto, que me comovo e me dá medo...  já cá faltava o medo de sentir coisas boas... sei que tenho de aprender a ter mais presente este feeling : dar importância apenas ao que tem fundamento e deixar de lado o que não acrescenta nada ou que não faz bem.   abraçar estas minhas pessoas :) faz toda a diferença!  

Hoje é mais um dia marcante na nossa caminhada. Hoje fizeste sozinho (de novo), aquilo  que poucos homens fariam.  Hoje abriste a nossa nova porta! E sabes que, apesar da distância e das circunstâncias, estou (estamos) aí contigo. Sou grata por fazeres parte da minha vida. Da nossa vida.         A revolução pacífica que começámos há uns meses, tem hoje (curiosamente no dia de lembrar a  revolução pela conquista da liberdade), um novo impulso.  É uma etapa feliz desta viagem que tem sido, por vezes, complicada.  Havemos de chegar mais a sul.  E ao futuro.  Eu acredito. https://www.youtube.com/watch?v=Aj7rPPMiDSo Agradecer cada volta ao sol que demos juntos. Sentir orgulho na capacidade de acreditar sempre, orgulho na resiliência que nos fez conhecer os limites e aceitarmo-nos como somos. Orgulho na adaptabilidade à distância e aos imprevistos, orgulho na esperança que sempre tivemos na vida, porque é ela que nos deu, e dá, todas as respostas. Nem sempre quando queremos ou mais

... ou o sentir destes dias em que percebo que tenho de ir onde manda o coração, mas sei que não posso deixar de manter, pelo menos, um pé no chão.   os dias são maiores | como os planos | muitas saudades cá dentro | sabe-se um tempo novo | tanta mudança | a luz é mais forte e sinto falta do mar | a idade ensina-nos a conjugar (melhor) o verbo proteger (nos) | e a manter constante o conceito de verdade e justiça | gosto cada vez mais da palavra gratidão | e cada vez menos do verbo manipular | um destes dias volto a casa | e abraço muito | já faltou mais | mas ainda não é hoje |. adaptado do às nove no meu blog ... e sempre a música. Q ue faz tudo parecer mais fácil. https://www.youtube.com/watch?v=i3hwlrOQHZw pior que perder seria não ter vivido ... agora vou ali receber um grupo de 50 pessoas a quem vou falar sobre as maravilhas do concelho de Alvito, pois. Manter, pelo menos, um pé no chão.  

Apesar dos dias complexos da adolescência e dos momentos em que nada entre nós parece encaixar … és um dos meus amores maiores e a "menina" mais guapa do (meu)  mundo. h ei-de dar tempo ao tempo.  acreditar. e nunca deixar de te dar colo.    Seremos sempre a tua casa.         Vive a vida e não esqueças:  dificuldades são como as montanhas, elas só se aplainam quando avançamos sobre elas . https://www.youtube.com/watch?v=HbRVXxU1ZYE talvez a canção que te cantei mais vezes (quase ao ouvido) até teres seis ou sete anos...sei que a tens dentro de ti.   

Acredito que temos mesmo de nos manter focados no que nos faz felizes. O tempo é o maior dos luxos e o que fazemos com ele, uma grande responsabilidade. O melhor da vida é grátis . O amor, a natureza, a espiritualidade, a bondade, a criatividade, a solidariedade, a generosidade. Mas para que estes valores façam parte de nós, temos de nos dedicar a eles. Dedicar-lhes tempo. Temos de fazer escolhas e temos de nos dar. (Leonor Poeiras dixit...  hoje apetece-me pensar que é mesmo assim e agir em conformidade ... )    

Estou à espera do estio, da reinvenção, das cores e do movimento. Para este fim, a música e a poesia são um verdadeiro milagre! Ou a confirmação de que “Deus” ainda não desistiu da humanidade…   https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=S1sp_gqtIlg   Deixei na Primavera o cheiro a cravo Rosa e quimera que me encravam Na memória que inventei E andei como quem espera p'lo fracasso Contra mazela em corpo de aço Nas ruelas do desdém E a mim que importa se é bem ou mal Se me falha a cor da chama a vida toda, é-me igual Vim sem volta, queira eu ou não Que me calhe e vida insana e vá sem boda até ao Verão Deixei na primavera o som do encanto Risa, promessa e sono santo Já não sei o que é dormir bem E andei pelas favelas do que eu faço Ora tropeço em erros crassos Ora esqueço onde errei (Letra e música de Márcia Santos)  

A força de uma relação nasce nos outros dias, nos dias difíceis. nos invernos rigorosos, em que o cinzento enche o céu, em que o frio traz um silêncio sufocante. nos dias em que tudo corre mal ( … ) quando tudo é difícil, quando tudo é dor e aperto, mas ainda assim se mantém o sorriso para quem se ama. ( … ) quando tudo é peso nos ombros, mas ainda assim a vontade é do abraço que sossega, e que, de repente, nos faz ficar leves. quando no meio do inverno é ao amor que nos agarramos, como se fosse a maior e mais segura das rochas, aí sim, sabemos a força das raízes que cresceram no verão. e como em todos os ciclos da vida, sabemos que o inverno há-de sempre passar. e que a primavera já começou... (Adaptado de um texto do às nove no meu blog Foto : às nove no meu blog )   imagem e música que são motivação para chegar… COM A CERTEZA DE QUE O AMOR VENCE. https://www.youtube.com/watch?v=B1Cvjeyh-9c&index=4&list=RDnToRQ9NK92A  

Por este filho lindo que fez anteontem sete anos. Amor incondicional. Aquele e só aquele que resiste a tudo.

Há pessoas que, mesmo sem o saberem, marcam as nossas vidas. Hoje é um dia triste, pois partiu uma dessas pessoas. Não há como agradecer-lhe por ter sido o melhor vizinho/"avô" ... Talvez mantendo viva a sua memória... e isso vai, decerto, acontecer.  Muito obrigada "Cuba" por tudo o que nos deu... (principalmente ao Duarte). Continuaremos a gostar muito de si e a recordá-lo com saudade.

Tento sempre que os meus dias comecem com o pensamento  seize the day.  Digo muito, mesmo só para os meus botões: carpe diem! Acontece que, não raras vezes, sou derrubada pelos acontecimentos dos dias que quero aproveitar.  Hoje aconteceu.  Foi um dia cinzento e confuso em que o meu lado lunar acabou por vencer o outro lado... aquele que, ainda de manhã, me segredara: seize the day !  Nesta nova aventura diária de estar sozinha com os meus filhos, sem o Luís por perto para poder partilhar, torna-se complicado ter sempre pensamentos positivos, ser resiliente, manter a serenidade e o foco no caminho a seguir.  Sinuoso é pois o trilho, em muitos momentos. Janeiro, fevereiro e março foram meses difíceis, apesar de eu ter querido, diariamente, estar forte e sorridente.  Acho que até consegui quase sempre, mas começaram a aparecer algumas marcas de cansaço.  Também porque comecei a perceber que certas pessoas e circunstâncias, desencadearam em mim sensações estranhas de tristeza e

Recomeça se puderes/sem angústia e sem pressa ... Na realidade, não tem sido fácil o recomeço dos meus escritos por aqui.  Lembro-me todos os dias, mas depois - por um motivo ou outro- não tenho conseguido continuar. Apetece-me contudo agora, dar nota de que fomos mais a sul passar uns dias e que, de entre muitas peripécias mais ou menos negativas (como gastroenterites que afectaram os quatro e que nos deixaram prostrados e sem vontade de comer o que quer que fosse, mesmo o pêxinho ,  pasme-se!), houve também bons momentos de sol e de passeio no paredão da praia, de visita aos terraços do rio e a oportunidade de assistir ao fantástico concerto de Ana Moura e dos seus grandes músicos.  Foi bonita a festa, que poderia ter sido regada com vinho... não fosse a tal situação de indisposição-mor com que estivemos naqueles dias.  O Lagoa Wine Fest esteve em grande, mas o motivo da ida ao Centro de Congressos do Arade foi a música e valeu muito a pena! Música portuguesa no seu melhor,