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A mostrar mensagens de fevereiro, 2019

Vai que tu consegues!

Podíamos ter ficado a preguiçar que é algo que apetece fazer aos domingos. Já no sábado tinhamos ido a Alvor e andado no passadiço. Mas um fim de semana assim, cheio de sol e a apelar à ida lá para fora, moveu-nos ainda mais para atividades outdoor. Ao sábado, Alvor cheira a ria e a peixe, há gente de todas as idades e nacionalidades e o mar ali ao pé, abençoa qualquer passeio. Hoje, domingo, saimos de casa às oito e meia rumo ao Parque da Mina a caminho de Monchique. A Cidade Europeia do Desporto, o espírito do grupo  vai que tu consegues  a ajuda aos Bombeiros, foram motivos fortes para caminhar e correr. Viva o movimento e lá vamos nós!  Os meus amores e eu, no meio de tantas pessoas (que bom!) a exercitar por uma causa, melhor, várias causas!   Foram 9,5 kms para o Duarte e para mim, com muitas subidas e descidas (é serra, pois!) com os gémeos e os pulmões a colocar-se à prova!  A paisagem serrana ainda escura e queimada, mas outra parte já a renascer, sempre bonita.

Encha o peito de ar...

Comecei ontem a leitura deste livro que andava para ler há mais de um ano. O Luís ofereceu-mo agora, no dia dos meus anos, e eu sei que vai ser uma leitura muito boa, mas um pouco dolorosa.  Como se Pedro fizesse parte da família, como se tivesse crescido comigo, como se o conhecesse de perto.  Foi o que senti quando escrevi:  eu triste me confesso . O Pedro Rolo Duarte fez tantas coisas boas: revistas, jornais, rádio, televisão, livros, blogue.  Foi-se embora tão cedo.  Vá-se lá entender  porquê, mesmo sem o conhecer pessoalmente, sinto que ficou um grande vazio.  E que foi realmente alguém que fez falta.  Faz falta. "Há sempre coisas que ficam por dizer.  São elas  que nos fazem voltar às pessoas, aos lugares e às ideias de que gostamos.  Não ficassem coisas por dizer, talvez este livro não existisse.  Existe.  Está aqui.  Várias páginas cheias de palavras do meu pai.  São as melhores palavras do mundo.  E estas já ninguém lhe tira".  António Maria Rolo Duarte, jan

dos luares de janeiro...

  Entre a terra e os astros, flor intensa, Nascida do silêncio, a lua cheia Dá vertigens ao mar e azula a areia, E a terra segue-a em êxtases suspensa. Sophia de Mello Breyner Andresen | "Dia do mar"