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A mostrar mensagens de maio, 2020

de abril e do vírus, à poesia de Sophia e à língua portuguesa

Apesar das ruínas e da morte, Onde sempre acabou cada ilusão, A força dos meus sonhos é tão forte, Que de tudo renasce a exaltação E nunca as minhas mãos ficam vazias. Abril quase podia resumir-se assim, através da poesia de Sophia.  Abril foi um mês duro, com ruínas e morte.   Em abril reaprendemos nos sentidos e na pele, palavras como silêncio, recolhimento, dor, saudade, distância, confinamento.  E vírus.  Todos os dias a palavra vírus.  Mas também reaprendemos liberdade, solidariedade, força, união, amor. Chegados aqui, reaprendemos a acreditar com renascida exaltação.   Oxalá as nossas mãos não fiquem vazias de esperança e de futuro. Oxalá as palavras não se gastem.   Oxalá continuemos a exprimir-nos na língua que é o nosso ponto de encontro, lugar onde nos acertamos.   E que nos oferece também a palavra  coragem. O que nos une nestes dias é imenso.   Continuaremos assim.  Também com a emoção da nossa  pátria que é a língua portuguesa.