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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2019

o que fica do que passa...

A maior sorte que tenho tido diz respeito às pessoas que passam na minha vida. Na realidade, quanto mais pessoas conheço maior é o meu enriquecimento e melhor é o meu mundo de aprendizagens. Conhecer gente diversa tem feito cair por terra os meus preconceitos (apesar de saber que ainda tenho alguns). Se há coisa de que vou sendo capaz (quanto ao meu próprio conhecimento) é a confirmação de que nascemos (e crescemos) para viver juntos.  Que todos somos um e que a diferença está nas nossas cabeças. As questões culturais e educacionais desencadeiam os (nossos) enviesamentos inconscientes.   Mas viver é aprender que o outro somos nós.  Crescer é interiorizar que quem passa por nós e vale a pena, deixa saudade mas permanece.  Não importa a raça, a cor, a orientação sexual, a religião, nem o clube a que pertence.  Não importa o sítio onde nasceu, a escola onde andou, ou a rua em que brincou... As vidas são o que vamos fazendo delas e não há muitos determinismos, já que quase tud

à beira do Arade...

Tanta coisa aconteceu em abril.  A Inês fez anos. E também o Duarte.  Celebrações que  aparecem sempre com a primavera.  A chuva regressou e ainda bem.  O calor também teve tempo de se mostrar. Os dias voltaram a ser maiores.  Como os planos. E os desejos. Voltámos a amesendar-nos mesmo ali: "by the river".  Concluí o livro do Pedro Rolo Duarte e, em alguns momentos, deixei de respirar.  Somos tão frágeis. O Duarte tocou piano e começou a cantar "Vois sur ton chemin".  Também já se vai tornando rebelde... " só um pouco",  diz ele. Por falar em rebeldia... a Inês.  Tudo normal, próprio da idade.  Mas surpreendente, por vezes.  À sua maneira.  Nem sempre nos deixa tranquilos, mas segue.  Agora "beirã", (quase) independente.  E a viver semanas académicas.  A frase (preferida) dela para mim: "Já sei o que me vais dizer!" Senti- como sempre desde que tenho este emprego- o peso de trabalhar intensamente e com processos