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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2018

todos os meses trazem tanta coisa...

julho, que parecia enorme, passou a correr.  houve amigos do Duarte em casa.  a Inês foi a mais um Sumol da Ericeira. chegou o resultado feliz da minha mamografia.  a minha irmã tem hoje o seu terceiro tratamento.  o exame escolar da Inês teve resultado positivo.  tivemos a festa de finalistas do Duarte.  o Luís comprou-lhe o primeiro telemóvel.  tive um achaque que me levou ao hospital e a duas injeções.  a minha mãe veio para a nossa casa.  o trabalho trouxe-me umas chatices.  senti-me sozinha às vezes.  recebi um visita alentejana inesperada e boa.  mergulhei na piscina e no mar.  uma amiga foi submetida a uma cirurgia.  a minha sobrinha Catarina fez 26 anos. o sobrinho-neto Gonçalo comemorou o quarto aniversário. e a afilhada Matilde o décimo quarto. tivemos saudades de todos.  diverti-me no jantar zumbástico .  e gostei da festa da dança do Duarte.  a Inês tem trabalhado dez horas por dia.  o Luís e eu continuamos a dar as mãos, apesar das crises .  e ainda gostamos de gaivotas

aprender a viajar...

Das coisas que espero deixar como ensinamento para os meus filhos, há uma que gostaria que (também) sentissem como importante: viajar é olhar .  Sophia de Mello Breyner educou os filhos a sentir esta obrigatoriedade de olhar quando se viaja.  E transmitiu a Miguel: "Vemos tanto mais quanto a nossa disponibilidade de ver: viajamos para dentro de nós, primeiro que tudo."  É isto que encontramos em certos locais, como Sevilha. O prazer de uma espécie de viagem interior.  Uma Sevilha (revisitada) que nos permite olhar para dentro de nós. Olhar as luzes e as sombras que nos habitam.  Há um certo conforto quente que se sente ao chegar ali. Há um buscar de paladares e cheiros que nos saciam e que penetram em primeiro lugar o olhar.  Há um deslumbramento nos movimentos, na música que emana das ruas e que parece sempre ter cambiantes vermelhas ou ocres. Há instantes mágicos nas madrugadas e sensualidade no roçar das buganvílias e sardinheiras nas paredes. Há policromia