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Mensagens

A mostrar mensagens de 2017

Foi bonita a alquimia e a festa, pá...

Eis que fomos ao Circo. Não um Circo "qualquer", tradicional e clássico, daqueles de que não gosto muito, talvez por não guardar memórias de idas ao Circo na infância... Este foi promovido por um projeto de Artes Cénicas, o "Lavrar o Mar" , o cenário escolhido foi Monchique e o convite partiu da minha colega (amiga) Vera, o que completou o trinómio que me convenceu a subir a Serra ontem à noite.  E ainda bem que fomos.  Que surpresa fantástica, que espetáculo! Que equipa, a akoreacro ! Assistimos a um "concerto" com acrobacias, apreciámos (muito) os virtuosíssimos músicos e acrobatas e presenciámos, pela primeira vez, aquilo que se desiga como novo circo . Técnica, talento, originalidade, sensibilidade. Corpo e alma num só, por vezes a arrepiar.  Momentos poéticos e revestidos de uma loucura maravilhosa.  Agradou a miúdos e graúdos e remeteu-nos para a magia e para a arte, nesta quadra que apela a que se procure luz, sonho e emoção

Pedro Rolo Duarte... eu triste me confesso

Tenho ao meu lado o livro "Noites em Branco", de Pedro Rolo Duarte.  Comprei-o em 1999, ano em que foi publicado.  Agarrei-me a ele de novo, agora que soube da morte de Pedro.  Lamento a sua partida, como se de um amigo se tratasse. Habituei-me a admirá-lo e a acompanhá-lo no "Sete", no "Indepedendente", na tão inovadora e saudosa revista "Kapa"... Mas também nos inúmeros programas de televisão (em todos os canais) e ainda na rádio...  Um voz bonita e colocada, ideias interessantes e inquietas, sentido de humor, conhecimento do mundo, verdade.  Parece que nasceu a sonhar com o jornalismo. E com ele viveu todos estes anos. Um homem que rasgou horizontes e que discorreu sobre muitas temáticas, com grande inteligência.  Houve um tempo em que comprava todas as semanas o "Diário de Notícias", por causa do suplemento, DNA , criado por Pedro Rolo Duarte. Há uns oito anos, comecei a gostar do Hotel Babilónia e, quan

começa a cheirar a outono...

Outubro continua azul mas já cheira a outono. Felizmente choveu um pouco e o país queimado conseguiu voltar a respirar.  Pouco a pouco,  continuar... como sempre. Apesar das mortes horríveis, apesar da politiquice barata. As pessoas erguem-se e renascem. Assim têm de ser feitos os dias.   A procurar com atenção e a (tentar) encontrar "descanso" e felicidade nas pequenas coisas.  Como na leitura deste livro que agora me fascina. "O Pianista de Hotel", de Rodrigo Guedes de Carvalho que é sábio nas palavras, forte e frágil.  (...) ainda se arrepiam ao pensar que aqueles dois foram casados, e serem casados significa que se conheceram, se apaixonaram, se amaram nus, indiferentes ao mundo, viram televisão de mãos dadas, andaram dias inteiros de pijama pela casa, com a chuva lá fora e eles contentes a comer torradas, e num qualquer dia, houve pelo menos um dia em que juraram amor eterno. Ou esta outra passagem de tristeza: Um dia, o pai e a mãe de M

outubro azul e a cidade na ponta dos dedos...

Feriado é sempre uma pausa apetecida. Hoje, a manhã foi de caminhada daqui até à Praia da Rocha e regresso, sempre pertinho da água. Depois, os miúdos juntaram-se a nós e regressámos lá fora, onde a cidade encontra o rio. Ótimo o almoço na esplanada do indiano Masala House . De volta a casa, outra vez a pisar a passadeira vermelha à beira do Arade. Adoramos o encontro desta parte da cidade com o rio (apesar do muito que ainda há por fazer).  É um lago de tantas caras e tantas cores.  Transmite movimento, vida e poesia. Gostamos do regresso das cegonhas a voar rasantes perto da nossa varanda. O entardecer, hoje, fez-se a olhar o sol que se foi e a lua que chegou vestida de branco. E de novo, andámos lá fora após o jantar, com a tal menina-lua a acompanhar os nossos passos. Foi bom este dia de pausa, num inusitado outubro azul em que estivemos sempre com a cidade na ponta dos dedos. foto de Guida Poeira

setembro (I)

Mas quem diria ser Outono se tu e eu estávamos lá? (...) Seria Outono aquele dia, nesse jardim doce e tranquilo...? Seria Outono... Mas havia todo o teu corpo a desmenti-lo. //David Mourão Ferreira

setembro...

Os irmãos são imunes ao tempo, à distância ou às zangas e isso torna-os à prova de tudo.

Resumir agosto...

(para mais tarde recordar) Houve momentos bons com dias (quase sempre) azuis e soalheiros. Ainda não apetece que acabe.  Mas tem de ser. Ficam as memórias da felicidade nas coisas simples.  E quando for para pedir, é só isto: que nunca me falte o amor. 

A(gosto) no Faina...

Tínhamos de ir experimentar. É bom caminhar ao entardecer pela zona ribeirinha- hoje mais fresca e com menos gente - e ir à procura de algo que nos surpreenda. Foi o caso.   O Restaurante "Faina", aberto há duas semanas no edifício do Museu de Portimão, tem tudo para poder vir a ser um restaurante de referência, nesta zona onde a cidade encontra o rio, ainda com muito para melhorar. Espaços como este, servem para ajudar a requalificar a zona ribeirinha e para fazer de Portimão uma cidade mais cosmopolita e moderna, sem esquecer a sua identidade. Apreciámos os pratos, petiscos bem confecionados com base nos sabores tradicionais algarvios, aqui "vestidos" com outras cores e detalhes.  O vinho branco  Paxá , também se provou muito apreciável. Contudo, o Restaurante tem ainda alguma margem de progressão e deve melhorar aspetos como a luz, a "arrumação" da garrafeira... tornar mais "cosy" a sala interior do piso inferior (agora alg

A(gosto) de afeto (I)

A felicidade nas pequenas coisas é ainda agradecer este amor-primeiro. Aplauso pelo empenho no trabalho de verão.  Porque as coisas que desejamos têm de ser conquistadas.  Ainda que doa. Mesmo que me falte o universo inteiro, nada verdadeiramente me falta.   

A(gosto) de afeto...

A felicidade nas coisas simples é também agradecer este amor-surpresa.   Mesmo que me falte o universo inteiro, nada verdadeiramente me falta.

A(gosto) no Bairro do Avillez...

Em (mais um) dia de calor intenso, após descida da rua da Escola Politécnica, passagem pelo Príncipe Real e pelo largo da Igreja de S. Roque, o apetite era já mais que muito.  Dirigimo-nos então para perto da zona de que de gostamos mais, ao pé do Teatro da Trindade e, de repente, demos de caras com o bonito Bairro  do Avillez. Bora entrar, só pode ser muito bom!  Com efeito, trata-se de um espaço amplo, "atipicamente" lisboeta, dividido em diferentes áreas: Mercearia, Taberna, Páteo, Beco e até uma Cantina Peruana. Foi na Taberna que ficámos por ser um conceito mais próximo do petisco. Gostámos muito da qualidade da comida e da explosão dos sabores portugueses bem confecionados, com os melhores produtos nacionais, principalmente. Gostámos do couvert, do alfacinha de bacalhau, do tenríssimo prego servido em bolo do caco, do presunto e queijos da tábua... Não gostámos da reduzida quantidade (que nos "obrigou" a pedir mais pra

A(gosto) a comer em Lisboa...

Durante os sete dias em Lisboa e arredores, houve lugar a descobertas e a degustações. As duas melhores e mais interessantes para o palato foram no Rest. "Baía do Peixe" (fomos ao do Campo Pequeno) e no Rest. "A Praça" (LX Factory). O primeiro destacou-se pela qualidade dos sabores de mar, mas também pela simpatia do atendimento e pelo adequado rácio qualidade/preço (sendo a quantidade indicada para dois a que foi sugerida para três... e muito bem :) Baía do Peixe , para quem quer comer peixe e marisco com sabor a mar, no coração de Lisboa. O segundo levou-nos por incursões de fusão e sabores diferentes do habitual. O meu ceviche de salmão estava particularmente saboroso. O local é espaçoso, tem uma decoração original, onde cabe muita criatividade. Tem os produtos da Praça ali à mão e também prima pelo bom serviço. A Praça , merece pois uma visita! O LX Factory revela-se como um bom caminho para devolver às pessoas um pedaço de Alcântara (antes tão degradado) e

L-O-V-E

A(gosto) de bom vinho...

Há quem diga que a vida é demasiado curta para se beber um vinho ruim... Ou que uma refeição sem vinho é pequeno almoço.  :)  Na verdade, quando nos é apresentado um bom vinho, coisas boas acontecem.   Depois de 15 anos a viver no Alentejo, foi aqui mais a sul que descobrimos o vinho "Sossego", da Herdade do Peso (Vidigueira).   Que belo repouso este para as almas acaloradas!    O contra-rótulo explica bem: Haja sossego, que se vai abrir um segredo alentejano. Haja calma, tempo e quietude para apreciar à mesa o corpo e a alma da Vidigueira. Haja Sossego Alentejano para criar espaço na agitação do dia-a-dia e sentir a singularidade das planícies onduladas da Herdade do Peso, esse lugar único onde nasce este vinho. Oiça-o, respire-o, saboreie-o sem pressas. O nome diz tudo...  Confirma-se que as castas Antão Vaz, Arinto e Roupeiro são a harmonização perfeita para criar um branco de excelência... e para acompanhar um bom peixe algarvio!   Reconhece-se

meu querido mês de julho...

julho está a terminar.  o segundo ano do mês sete nesta terra mais a sul.   foi mês longo de gente, sol, calor, ventania e gaivotas.   foi altura de (mais) partilhas e emoções.  julho foi de regressos e visitas. de rever família. de redescobrir pessoas e reatar laços.    de molhar o corpo e ainda assim aquecer o coração. julho (também) foi difícil e trouxe perplexidades. que não vale a pena contar.  porque (mais) vale ultrapassar. julho vai terminar como decorreu: com (re)encontros. chegar mais a sul significa querer, dedicação e empenho.   e é aqui, neste lugar onde tudo acontece, que corremos atrás dos sonhos e acreditamos  que o melhor ainda está para vir.

por aqui em julho...

... vivemos os dias sem intervalos.  Tarda uma pausa de verdade.   Continua o hip-hop, a zumba, o ATL, o IEFP...  Permanecem algumas preocupações antigas...  Faz muito calor, depois uma ventania de todo o tamanho.   A zona ribeirinha está diferente e repleta de pessoas e carros. Mas os dias são grandes, como os sonhos.  As gaivotas e as cegonhas acautelam os seus ninhos e comidas.  A lua esteve, outra vez, redonda e cheia.  O sol, maravilhoso, persiste. E a vida é para a frente, por isso não perdemos o foco.  mesmo não sabendo o que vem pela frente, confio que só pode ser bom. afinal, a minha geometria é simples:  dou o melhor de mim à vida, mereço receber o melhor que a vida tem para mim.  [e sei esperar] o resto é mar

outra vez em junho...

Hoje, como há quase dois anos, aprendemos a voar sobre os desertos do mundo. Hoje, como há quase dois anos, continuamos a buscar todos os dias a nossa felicidade. Hoje como há quase dois anos, confirmamos que aqui é um lugar onde a nossa vida se acerta. Mesmo que não tenha (ainda) tudo o que quero, tenho sempre comigo tudo o que preciso.

destes dias...

Houve coisas que aprendi e outras que confirmei  nesta viagem.  Aprendi que, apesar de tudo o que vai acontecendo no mundo, há muitos mais homens bons do que homens maus. Aprendi que temos de continuar a sair da nossa zona de conforto, sem medo. Aprendi que há grandes profissionais, que vestem a camisola e que fazem um esforço empenhado para que os outros se sintam bem. Aprendi que há organizações que têm um desempenho impecável e que não vacilam um minuto em prol da arte de bem receber. Confirmei que as crianças são iguais em todo o mundo e que há muitos adultos que deviam tentar ser um melhor "modelo" para elas. Confirmei que, apesar de sermos cada vez melhores e mais briosos em muitas atividades, ainda mantemos fraca sensibilidade e pouca dedicação em diversas ações, no que respeita a alguns serviços que prestamos aos outros. Confirmei que, para conseguirmos fazer face à nossa crescente procura turística, é imprescindível criar melhores equipamento

alguma coisa me acontece em junho...

" E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instintos e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão que tudo podia ser meu para sempre."  // "Não te deixarei morrer David Crockett", de Miguel Sousa Tavares, um livro que gostei muito de ler e que de vez em quando me vem à memória.  Como hoje. (David Crockett representa "uma espécie de pureza inicial, um excesso de sentimentos e de sensibilidade, a ingenuidade e a fé, a hipótese fantástica da felicidade para sempre".)  

Lagos, o meu lugar onde a vida se acerta...

Todos temos um lugar onde a vida se acerta. Cada mundo tem um centro. O meu lugar não é melhor do que o teu, não é mais importante. Os nossos lugares não podem ser comparados porque são demasiado íntimos. Onde existem, só nós os podemos ver. Há muitas camadas de invisível sobre as formas que todos distinguem. Não vale a pena explicarmos o nosso lugar, ninguém vai entendê-lo. / Galveias,  de José Luís Peixoto Lagos é o meu lugar especial. As minhas melhores histórias aconteceram ali.   Os meus momentos mais marcantes e intensos.   São de Lagos as raízes que não consegui esquecer e que me fizeram querer voltar.  Lagos é terra de passado vivo e forte.  É cidade de nortada forte e fria e de sueste (marroquino) quente e poeirento.  Tem uma enorme e branca baía chamada... Meia-Praia. (E o Forte do Conde de Lippe! :)  Pessoas inquietas com os olhos virados para onde a terra acaba e o mar começa . É sul, é sol, é gritaria de gaivotas. É tanto mar! E falésias com

e de maneiras que é isto...

destes dias de maio...

Já sei que a felicidade nas pequenas coisas me devolve o sentido da vida.   Que nunca me faltem os dias plenos.  A vontade de recomeçar.  A contemplação. 

Salvador Sobral - Amar Pelos Dois - Final | Festival da Canção 2017 | RTP

"Esta música é tão verdadeira!" - Duarte Monteiro

o sol depois da tempestade...

Tenho este amor  comigo há quarenta e um anos.  O meu primeiro sobrinho! O primeiro filho da minha irmã (nasceu quando eu tinha 10 anos).  A quem ensinei os números e as cores, que ia comigo e com as minhas amigas para a Meia-Praia, que às vezes dormia comigo, a quem cantei músicas com imensas histórias (inventadas), que me confidenciou os seus amores e desamores...  O meu sobrinho pequeno é hoje um grande homem! Um ser humano dos bons! Dos melhores que conheço.  Ultimamente, este sobrinho tem tido "acidentes de percurso" que lhe têm (nos têm) causado muito sofrimento.  (É o que me tem deixado os olhos com chuva...e o coração um pouco fora do peito...) Mas, hoje confirmei que, de novo, ele vai vencer!  Fico outra vez feliz e com vontade de agradecer.  E repito: depois de toda e qualquer tempestade a vida devolve-nos sempre dias de sol.                              Porque tu, a tua querida mulher e os vossos meninos deixam-nos orgulhosos

e de maneiras que é isto...

Todos os dias trazem alguma coisa. Claro que por vezes (muitas vezes), há momentos negativos. Depois é preciso conjugar o verbo relativizar para, a partir daí, fazer por ultrapassar.  Ontem acordei com uma certa angústia. Com alguma vontade de deixar sair o meu lado lunar.  Por tudo e por nada.  Há dias assim.  Ponto.  Acontece, que hoje de manhã comecei a escrever um parágrafo novo! Porque fui à terapia zumbástica, porque já  apetece estar na varanda, porque já pus os pés de fora com sandálias e chinelos, porque já passeei na zona ribeirinha... Deixei o sol entrar, foi "só" isso.  Fora com o cinzento! Agora, escuto a mú sica de Horace Silver (bem alto), abro a porta da varanda, ouço as gaivotas, vejo o azul do céu... e agradeço!     O meu mood é este mesmo: I'm blowin' the blues away .

destes primeiros dias de abril...

Ando cheia de afazeres.  Os dias parecem-me pequenos e vivo-os intensamente.   Viagens, trabalho, coisas de Duarte e Inês...   O facebook... OMG, ao qual não me quero ligar mas do qual, agora, não me desligo! Até quando??   Um deste dias, hei-de regressar à minha concha.  Aqui, aos meus escritos no blogue. Simplesmente.  E aos emails e sms de há uns meses... apenas. Por ora, o blogue anda um pouco esquecido. É, de facto, menos imediato e menos visível. E  eu que gosto tanto de comunicar:  escrever, partilhar, falar sobre pensamentos, desejos... tristezas.  E alegrias, sobretudo. As coisas de Dina/Luís ficam, às vezes, para segundo plano...  And yet... sinto a felicidade nas coisas pequenas.   A felicidade nas coisas pequenas dá-nos, muitas vezes, o sentido que procuramos.   E assim vamos.  A tentar, a falhar, por vezes a superar.  E a fazer por relativizar. Todos os dias. (...) há sempre duas formas de viver a vida: 1. presos ao medo | 2. agarrados à coragem   (

e de maneiras que é isto...

os dias voltam a ser maiores. como os planos.  muitas vontades cá dentro. a luz é mais forte e sentimos falta do que há-de vir. a idade ensina-nos a conjugar (melhor) o verbo proteger (nos). e a manter constante o conceito de verdade e justiça. gostamos cada vez mais da palavra gratidão. e cada vez menos do verbo manipular. este fim de semana foi bom.  choveu lá fora mas fez sol dentro do nosso abraço. Sabemos que por mais complicadas que sejam as perguntas, as nossas respostas serão sempre simples e constantes. Porque há em nós constâncias que não mudam. E certezas inabaláveis. 

Manter o foco...

... por mais difícil que pareça.   Todos os dias acordo e desejo que o meu dia seja positivo. Para poder partilhar boas energias e sorrisos. Desde logo, com o meu pequeno Duarte.   Contudo, à medida que o dia avança, estar em modo "carpe diem" é difícil.  Há momentos em que as intenções positivas do início da jornada caem por terra.  Os dias são desafios.  Muitas vezes fico derrotada... pelas pessoas, pelos afazeres que me sugam, pelos pensamentos que me traem.   Depois, revejo o sorriso do Duarte, sinto o toque do Luís, escuto a voz da Inês (ou da minha mãe) ao telefone, vou dançar com as amigas... :).  Ouço Caetano ou outro dos meus amores musicais...  E o mundo acerta-se de novo.  Está tudo alinhado outra vez.    Volto a manter o foco... por mais difícil que pareça. Até amanhã.  Recomeçar é preciso.