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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2015

juro que...

... havemos de ser sempre amigas! Dissemos esta frase inúmeras vezes. Ainda crianças, quando brincávamos todo o dia no "meio da rua" e  depois, já adolescentes, quando as cervejinhas, a música e as danças se juntavam e produziam em nós efeitos quase poéticos. :)  Cumprimos.  A nossa amorizade resiste - e fortalece-se - até hoje.  Vivemos tantos acontecimentos e feelings , que seria impossível escrever aqui sobre eles.  O que hoje somos deve-se muito à felicidade que tivemos na nossa amizade de infância.  Obrigada por fazerem parte da minha vida.  Na memória e no coração.         uma das muitas musicas que nos unem...          

músicas da nossa vida...

. ..em dia de folga... disse folga???  Nem por isso.   Só em cozinhados (pois não vale a pena falar em coisas, daquelas sem qualquer brilho, que temos de fazer em casa) consumi uma dose muito generosa do meu dia.  Senão vejamos: fiz arroz de cenoura, douradinhos de peixe, brócolos salteados, salmão grelhado, magret de pato, feijão verde também ele salteado, fusili colorido, morangos com açúcar... Nada mau em termos de cozinha de sabores:)... em dia de folga!  Que esta minha gentinha come bem e está (principalmente ela) numa fase de comidas saudáveis e farta de coisas "normais e alentejanas"... Mas mesmo nos dias mais complexos ... é pelo sonho e também pela música que vou.  Estas belas composições são memórias de momentos verdadeiramente bons e trazem-me lembranças de lugares onde fomos muito felizes! Em Lagos e arredores, pois claro!

sete mil milhões de outros...

Há coisas em que realmente acredito.  Uma delas é que o ódio e a intolerância são "doenças contagiosas" e que só conduzem ao sofrimento.  Acredito que nos tornámos muito moralistas mas que, no nosso quotidiano, demonstramos poucas virtudes.  Acredito que não devemos preocupar-nos com o género ou a cor da pele ou com a forma como os outros vivem a sua felicidade. Acredito que o que interessa é saber como é que as pessoas se ajudam umas às outras caso se sintam aflitas. Acredito que há sete mil milhões de outros, com os mesmos anseios, as mesmas emoções e os mesmos direitos.  Acredito que respeito e tolerância são a resposta para muitos dos problemas que hoje sentimos. Procuramos transmitir estes pensamentos e atitudes aos nossos filhos.  Creio que estamos a conseguir.  Há uns meses, quando fomos a Lisboa visitar esta exposição, passámos um dos melhores dias dos últimos meses. Em família.  E a aprender que é preciso relativizar os nossos pequenos dramas perante um mu

soubesse eu...

escrever assim... as coisas maiores da vida não são construídas por nós - nascem em nós, que é bem diferente. porque não temos qualquer tipo de controle sobre elas. é assim na família, nos amores, ou até nas coisas mais banais, como os sabores que nos prendem. em todas estas coisas que sentimos, que temos prazer, carinho ou vontade, nunca há uma acção nossa para que começassem a ser sentidas. pelo contrário, é algo que vem de dentro, algures por ali, entre a alma, o coração e a capacidade de absorver a vida.  

rasgar...

(...) as mudanças de ciclo são difíceis . quando temos de quebrar com o passado para seguir o presente. especialmente difíceis, quando estão em causa algumas coisas de que gostamos, que nos fizeram já felizes, que nos deram vida, mas que apenas acabam. (...) tinha tudo para ser bom. e foi. mas depois deixou de ser. acabou. mas rasga a pele, como aquelas feridas que ficam ali, quase raspão, pele esfolada, que ardem, moem. sabemos que vão sarar, mas andam ali dias a rasgar.

crime perfeito...

Não espalhes a tua dor no meu ecrã Nem faças da minha sala um parapeito Não me acordes com os jornais da manhã E temos um crime perfeito (...) Ala dos Namorados e António Zambujo... just beautiful https://www.youtube.com/watch?v=csqaS6vocNY

todos os dias são de poesia...

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim. A tua beleza aumenta quando estamos sós E tão fundo intimamente a tua voz Segue o mais secreto bailar do meu sonho Que momentos há em que eu suponho Seres um milagre criado só para mim. SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN Livros e mais livros para colocar dentro de caixas... alguns são roteiros de terras onde  fomos há muitos anos, outros são guias de sítios onde nunca fomos... ufa! Será que vale a pena levá-los mais para sul? Mas, de repente, eis que surge "Doze Poemas"... de Sophia.  Pára tudo! :)  E regressa-se ao passado de há uns doze anos. Amigos são anjos... que nos surpreendem com palavras de poetas!  Para levar mais para sul, claro!    

da resiliência...

Acredito que todos temos uma grande capacidade de adaptação a novas circunstâncias, a novos planos, a novas pessoas e a novos desafios. Somos muito mais fortes e optimistas do que pensamos e temos uma maior capacidade de resiliência do que imaginamos. Ultrapassamos obstáculos difíceis, deixamos que a nossa vida mude, tomamos decisões que nos transformam e, no fim, percebemos que somos muito mais felizes assim, ainda que lá atrás, no dia em que tudo parece desmoronar («em que nada faz sentido e tudo parece perdido»), não tenhamos conseguido perceber que depois de toda e qualquer tempestade chega sempre, mas sempre, a bonança.  Acreditar e ser resiliente.  A história destes dias que, em certos momentos, parecem meses.  Dias em que não quebramos a corrente nem perdemos o foco, essencialmente porque existe a família e surgem os amigos verdadeiros.  As grandes mudanças são, muitas vezes, precedidas de algum caos... Mas a confiança em nós próprios, a capacidade de agir (e rea

Conceição...

Por muitos motivos, esta música e esta letra conseguem arrancar-nos sorrisos e memórias boas deste ano de 1990.  Ainda guardamos duas cassetes com o Mingos & os Samurais .  Tantos temas, todos tão intensos e marcantes. Com as letras do Carlos Tê, enorme contador de histórias com pessoas e emoções dentro. E guardamos também uma noite de concerto do Rui GRANDE Veloso ao vivo no coliseu dos recreios! :)  Para mim, a confirmação de que havia (muita) música e (muita) vida para além daquilo que eu conhecia.  Amazing grace. :) outra das músicas da nossa vida. ela ... que não entra no café sozinha https://www.youtube.com/watch?v=v6AHgrzKb34

bem que se quis...

...de 89 até agora, a minha estrada corre pró seu mar.  Ou uma das muitas canções da nossa vida. https://www.youtube.com/watch?v=SQnMgPqEVJU

há 10 anos...

No dia 7 de maio de 2005 , coloquei este escrito no (nosso) blog gastr'eat: Laura Esquível: "Como Água para Chocolate" Romance admirável e que surpreende a cada instante, pela revelação do prazer dos sentidos e pela liberdade criativa da mulher. Em volta da mesa e das receitas fora do comum é possível celebrar a vida e chegar a um êxtase conseguido através de temperos e de odores. Há momentos verdadeiramente especiais nesta obra, os quais nos permitem soltar a imaginação e a vontade. O que aqui surge como mais belo e admirável, é o poder determinante das combinações culinárias e espirituais que culminam em receitas cujos efeitos são totalmente inesperados. Os chiles em nogado, por exemplo, que depois de degustados provocam sintomas de desejo incontrolável: " (...) Reconheceu imediatamente o calor nas pernas, as cócegas no centro do corpo, os pensamentos pecaminosos, e decidiu retirar-se com o marido antes de as coisas chegarem a mais. (...) Quando Tita e

porque hoje é sábado...

E mesmo que muitas vezes me pareça incerto, sei que o caminho se abre quando começo a andar.   Quando a vontade de ser feliz é muito mais forte do que todos os medos que temos, não há nada que belisque a esperança que trazemos dentro do peito.                      O sentido da vida está em conseguirmos a nossa liberdade , em efectuarmos as nossas escolhas   e em estarmos em aprendizagem constante; enquanto há tempo é preciso fazermos a nossa vida valer a pena .   (ouvi - foi mais ou menos assim- e na altura tomei nota destas palavras ditas por  Manuel Forjaz , no programa 28 minutos e 7 segundos de vida ...)                     quanto a música, esta tarde estou por aqui...  in the mood for : https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=60AbD0VOKJw https://www.youtube.com/watch?v=oY_Xwnom2E0 https://www.youtube.com/watch?v=UvhGvxuOREw    

devo confessar...

. .. que as coisas não estão fáceis. Sinto ansiedade e incerteza. Às vezes cansaço profundo.  Custa-me cada vez mais ter de aceitar aquilo que acho que não mereço.   E isto de se treinar o desapego é uma treta.  Magoa quase sempre. Devo confessar que vou continuando e que ainda me dou. Mas percebo agora que nunca pertenci.  Quando as paixões ou os amores não são correspondidos, é preciso ir. Mas magoa quase sempre.   https://www.youtube.com/watch?t=22&v=Ejl6QbeD0NE Devo confessar...que isto não tem nada de fácil. E que há dias perdidos entre cá e lá. 

disto de ser mãe...

Ontem à noite senti-me sem nenhuma competência (e principalmente sem energia)... ... que isto de ser mãe de adolescente (e agora também um bocadinho pai) dá um trabalho gigante! É que a maternidade tem mesmo momentos complicados!  E depois, ainda por cima, o medo de não se estar a fazer nada daquilo que devia ser feito.      Fiquei um bocadinho mais tranquila :-) quando há bocado li este texto de Eduardo Sá: "Os bons pais precisam de fazer uma asneira de 8 em 8 horas... Incomoda-me que os pais se desperdicem tanto. Os pais têm a seu favor variadíssimas coisas: têm um imenso bom senso, regra geral, e têm um sexto sentido, absolutamente notável. Há 40 diferentes tipos de choro, e uma mãe não precisa de aulas de compensação para discernir por que é que o bebé está a chorar. Este sexto sentido é o equipamento base da natureza humana. Além disso, os pais tiveram uma infância. E por mais que a infância dos pais não tenha sido cor-de-rosa, deu-lhes um conjunto de c

porque ontem foi dia da mãe...

...e eu senti-me de novo grata por ter sido mãe de dois filhos lindos que estiveram comigo e me abraçaram.  senti-me de novo grata por tê-los tornado irmãos.  "E é por isso que os irmãos nos conhecem melhor que os nossos pais ou amigos. Conhecem-nos os tiques, as fraquezas, os gostos e as sensibilidades; sabem o que quer dizer cada expressão nossa, aquilo que nos faz chorar e os limites da nossa tolerância. Também sabem que podem ultrapassar todos esses limites porque nada acontece, porque não há divórcios de irmãos. Os irmãos não prometem amar-se na saúde e na doença até que a morte os separe. Não precisam: quer prometam quer não, quer queiram quer não, é mesmo assim que vão viver.» [ inês teotónio pereira ] Porque mesmo nos dias mais frios, há sempre calor entre eles.