Chegar mais a sul

... VOU A FLORENÇA ! Veneza pode esperar.   Grazie.  

... "não ter laços nem limites"  e escreveria assim: Apresenta o ponto final à dúvida. Apresenta o medo à coragem. Responde à ansiedade que o teu Amor se chama Próprio. E não te preocupes [tanto] com «os outros». Quem não caminha ao teu lado só te atrasa.  E os que ficam por razões erradas, não ficam por muito tempo.  // às nove no meu blog O importante é procurar motivos para sorrir com as pessoas (boas) que, sem aviso,  entram nas nossas vidas. Apesar de alguns dias mais cinzentos, de reticências e de receios, o foco tem de ser na força de acreditar.  No ímpeto de ajudar a criar momentos que valham a pena, em sintonia com os outros.  E na vontade de permanecermos agradecidos pelas coisas simples.

... a felicidade não pode ser coisa de que se desista!  foto gentilmente cedida pela minha colega Guida Poeira

... que fazem sentido.  Como antes.  Melhor do que antes.  Conversas temperadas de sal, pimenta, pesto, mel.  E sol. Néctares redondos.  Queijadas de Alvor.  Tartes de alfarroba. :)   Céu azul-claro de outono e gaivotas. Momentos  autênticos e sem filtros.  Como se ontem tivesse sido o dia em que dissemos: "Até breve.  Vemo-nos mais a sul". Há pessoas que estão connosco em momentos cruciais.  São essas que nos reencontram e que permanecem.    

... tango. A ouvir as 3 Marias.  Um projeto de grande qualidade, infelizmente não muito conhecido. Não tanto como merece.  Músicas de outono para a minha alma.

...vamos sempre tentando não desistir daquilo que nos faz bem.   Keep moving . Também a braços com a tarefa de nos segurarmos umas às outras, mesmo quando há dias que são de mudança inesperada.  Porque a felicidade não é coisa de que se desista.  Boa, Dalila!  Obrigada, de novo.   Para onde fores, lá iremos nós.:) Tu encarregas-te de emanar uma energia grandiosa que nos envolve a todas. E depois a vida faz o que tem a fazer!  Zumbásticas contigo, sempre. Mesmo mais longe dos neons da Academia.  E porque não?   Sim, conseguimos! 

... a ultima semana sob o signo das dúvidas e do receio, mas também sob alicerces de esperança, confiança e união familiar. ... o  meu sobrinho de 40  tem tido momentos de grande sofrimento, mas também de enorme resiliência. ... a vida às vezes põe-nos à prova, mas   também nos faz focar nas coisas que realmente importam.     

Para além da curva da estrada  Talvez haja um poço, e talvez um castelo,  E talvez apenas a continuação da estrada.  Não sei nem pergunto.  Enquanto vou na estrada antes da curva  Só olho para a estrada antes da curva,  Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.  De nada me serviria estar olhando para outro lado  E para aquilo que não vejo.  Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.  Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.  Se há alguém para além da curva da estrada,  Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.  Essa é que é a estrada para eles.  Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.  Por ora só sabemos que lá não estamos.  Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva  Há a estrada sem curva nenhuma.  Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"  

(..) dissemos à vida que compreendemos que às vezes as coisas correm mal, que sabemos que, às vezes, ela tem de pôr-nos à prova, trazer mais perguntas do que respostas... mas, e já não é de hoje, decidimos ficar focados nos bons dias que temos, nas coisas felizes que chegam e nas pessoas de bom coração que conhecemos.  E assim acreditamos. VAI CORRER BEM.  Porque tu mereces muito.

De novo a caminhar e a correr contra o cancro. De novo milhares de pessoas em movimento por uma causa e por um estilo de vida mais saudável.

...o outono chegou mesmo.  Ainda soalheiro, mas já com o céu de outra cor.  O cheiro é diferente, os dias terminam às sete e meia e, além de tudo, volta a apetecer o aconchego da sala com a porta da varanda corrida.  A nortada fresca de hoje já me arrefeceu os pés, ainda de sandálias.:)   Mas, a temperatura mais fria, não me fez arrefecer o coração e o ímpeto de renovação que trago dentro.  Porque não quero ser qual personagem de Torga (descrita desta forma no seu Di ário XI):  "Queixava-se amargamente da vida, sem saber que ela só tem a riqueza que tivermos".     

... gostava tanto que o céu tivesse horário de visita. Porque a saudade dói.   E o  que fica do que passa? A imensa sorte de permanecerem as memórias.  As lembranças boas. Recordações do outro em nós.  Retalhos de momentos vividos com aqueles de quem gostamos . Pessoas encantadoras que tornaram o mundo que conhecemos muito mais rico. Obrigada tio.  Até ao nosso reencontro.    

... que a vida pareça, tudo faz sentido quando os vejo serenos e tranquilos.

... sim, és tu que vais por aí e te tornas maior, ultrapassas limites, dás tudo o que tens.   és tu que arriscas e que repetes para ti mesmo "eu consigo".  és tu que te agigantas.  sim, és tu que, mesmo nos desânimos, viras as costas ao pessimismo e enfrentas os desafios.   e assim vamos, juntos. animados por uma força que nos faz seguir e pedir apenas o mais importante: saúde e afecto. o resto vem. 

... mais zumbástica do que nunca:) mexer mais. curtir mais. dançar mais.

...a celebrar a poesia e a melodia. juntos. fortes. alguns dos meus incontornáveis.   que podiam, afinal, ser também outros.  porque a música é arte que anima e que está sempre  presente. bem pertinho do ouvido e do coração.  

... é única.  Porque não tenho outra e porque ela não tem igual.  É amiga, honesta, verdadeira, presente.  Ajudou-me a crescer em muitos sentidos.  Vestiu-me, penteou-me, levou-me à escola, à praia. Ofereceu-me todos os livros da Anita da minha infância! Ouvi com ela o "Quando o telefone toca" que ecoava na cozinha à  noite, com as músicas do Roberto Carlos e do Nelson Ned.  Mais tarde ouvi os "ABBA" vezes sem conta.  Sabíamos (sabemos) todas as musicas de cor.   A minha irmã deu-me os meus  sobrinhos que, ainda hoje (já adultos acima dos 35) me comovem quando me dizem carinhosamente: "está bem tia" :)  A minha irmã é das pessoas mais trabalhadoras que há e das que mais merecem reconhecimento e valorização.  A minha irmã tem mãos e coração abertos em todos os momentos e na sua mesa - que torna farta - há sempre espaço para mais um.  É um lugar onde cabemos todos! A minha irmã fez 61 anos no mês de setembro e é das melhor...