começámos novembro com receios e tristeza. a minha mãe foi, inesperadamente, operada duas vezes. permaneceu no hospital durante todo o mês. seguem-se dias ainda difíceis, mas (acreditamos) o pior já passou. a minha irmã prosseguiu os tratamentos, que parecem intermináveis, mas que vão chegar ao fim. no trabalho, repetiram-se complexidades e (ainda) maior número de afazeres. o Duarte encheu-nos os dias com tarefas (e emoções) que tivemos de acompanhar. a Inês, mesmo longe, preencheu-nos os pensamentos. percebo que o cordão umbilical é um fio que não se corta. confirmo que o elo que nos une fica para sempre. por vezes o coração dói, sim. acima de tudo a família. e acreditar no Amor, que é uma equação de variáveis infinitas.
o sonho é o que temos de realmente nosso (Fernando Pessoa)