No dia 13 de março vim para casa às 16h00. Sentimos que as coisas estavam a ficar diferentes. Depois de, alguns dias antes, termos ficado a saber que havia duas pessoas infetadas em Portimão ( as primeiras no Algarve), soubemos naquele dia que já havia mais três. E uma delas não era da família das primeiras. Teríamos de nos recolher. Ainda assim, saí da Câmara a pensar que poderia voltar na segunda-feira. Mas não, o maldito vírus tinha chegado em força. E o facto de ter começado na comunidade escolar, causou medo e o consequente alarmismo. Natural. Também eu, logo no dia 11 de março, disse ao Luís que j á não queria que o Duarte fosse à escola, apesar dos casos não terem sido na escola dele. Mas os miúdos andam juntos em muitos contextos e esta cidade não é assim tão grande... Percebi que a campanha de sensibilização e recomendações na qual tínhamos trabalhado, não seria suficiente. E que já não voltaria tão depressa ao...
o sonho é o que temos de realmente nosso (Fernando Pessoa)