Desde esta tarde, temos de novo internet em casa! Uau!
As novidades desta semana e meia são já bastantes e contudo ainda há tanto por fazer!
Já temos na casa nova - onde a cidade encontra o rio:) - praticamente tudo o que nos faz falta.
As férias estão a ser diferentes, exactamente por estarmos de férias, mas em casa. E a trabalhar... sort of. Acaba por ser bom ainda assim, porque se sente que a vida avança e as coisas começam a tomar o seu rumo.
Entretanto, já fomos a três praias, à "nossa" piscina, passeámos pela avenida junto ao rio (que começa aqui mesmo em frente a casa), fizemos algumas visitas de reconhecimento à cidade e ouvimos as gaivotas e cegonhas. Curiosamente, por aqui há chaminés de antigas fábricas de conservas, onde as cegonhas habitam e convivem de perto com as gaivotas. O rio corre, a maré enche e vaza e, diariamente, tudo segue o seu curso estival. Uns dias, o sueste abrasador, outros dias a fresca nortada. Os cheiros a maresia e a sardinha assada. Os carapaus alimados no prato. As minhas memórias de infância e adolescência, pois.
O Duarte parece, ele próprio, um peixe. Não se compara ao ano passado. Em nada. Come mais. Dorme bem, mas deita-se mais tarde. Adora nadar, mergulhar, fazer construcções na areia com o pai. Dá mergulhos na piscina, também a imitar o pai...eu digo-lhe que está a ficar com abdominais:) e ele fica contente. De vez em quando, pára na rua quando vamos a passear e põe-se a dançar! Já fomos à Escola nova e parece que gostou... Tanto por acontecer.
A Inês é a maior surpresa destes ultimos dias. Após alguma dificuldade em deixar Beja (não Alvito, mas Beja...:), parece-nos que, qualquer dia, se há-de tornar também ela algarvia.
Começou ontem um percurso que, se ela quiser e a sorte ajudar, poderá levá-la a percorrer novos trilhos. Seja como for, é uma experiência que, acreditamos, a fará crescer.
Chegou a casa com os pés, literalmente, feridos. Oito horas de trabalho, das 16h às 24h! Aguentou-se bem e hoje voltou. Lá foi de novo, já fardada, e com uns sapatos bem mais confortáveis que tivemos de ir comprar esta manhã.
Surpreende-me que tenha chegada há pouco, quase sem uma queixa, apesar dos calcanhares feridos e das pernas, seguramente, doridas. É assim a Inês. Às vezes crazy e demasiado rebelde. Outras responsável e cheia de força.
Tudo vale a pena. Por eles. Por ela.
As novidades desta semana e meia são já bastantes e contudo ainda há tanto por fazer!
Já temos na casa nova - onde a cidade encontra o rio:) - praticamente tudo o que nos faz falta.
As férias estão a ser diferentes, exactamente por estarmos de férias, mas em casa. E a trabalhar... sort of. Acaba por ser bom ainda assim, porque se sente que a vida avança e as coisas começam a tomar o seu rumo.
Entretanto, já fomos a três praias, à "nossa" piscina, passeámos pela avenida junto ao rio (que começa aqui mesmo em frente a casa), fizemos algumas visitas de reconhecimento à cidade e ouvimos as gaivotas e cegonhas. Curiosamente, por aqui há chaminés de antigas fábricas de conservas, onde as cegonhas habitam e convivem de perto com as gaivotas. O rio corre, a maré enche e vaza e, diariamente, tudo segue o seu curso estival. Uns dias, o sueste abrasador, outros dias a fresca nortada. Os cheiros a maresia e a sardinha assada. Os carapaus alimados no prato. As minhas memórias de infância e adolescência, pois.
O Duarte parece, ele próprio, um peixe. Não se compara ao ano passado. Em nada. Come mais. Dorme bem, mas deita-se mais tarde. Adora nadar, mergulhar, fazer construcções na areia com o pai. Dá mergulhos na piscina, também a imitar o pai...eu digo-lhe que está a ficar com abdominais:) e ele fica contente. De vez em quando, pára na rua quando vamos a passear e põe-se a dançar! Já fomos à Escola nova e parece que gostou... Tanto por acontecer.
A Inês é a maior surpresa destes ultimos dias. Após alguma dificuldade em deixar Beja (não Alvito, mas Beja...:), parece-nos que, qualquer dia, se há-de tornar também ela algarvia.
Começou ontem um percurso que, se ela quiser e a sorte ajudar, poderá levá-la a percorrer novos trilhos. Seja como for, é uma experiência que, acreditamos, a fará crescer.
Ontem foi o primeiro dia no Agua River Side Hotel onde começou a trabalhar na "mise en place" do Restaurante. É algo que ela sempre mostrou interesse e gosto em vir a realizar. Desde pequena, em casa, era a melhor nos afazeres e mestria de "pôr e levantar" mesas, principalmente quando havia visitas:).
Chegou a casa com os pés, literalmente, feridos. Oito horas de trabalho, das 16h às 24h! Aguentou-se bem e hoje voltou. Lá foi de novo, já fardada, e com uns sapatos bem mais confortáveis que tivemos de ir comprar esta manhã.
Surpreende-me que tenha chegada há pouco, quase sem uma queixa, apesar dos calcanhares feridos e das pernas, seguramente, doridas. É assim a Inês. Às vezes crazy e demasiado rebelde. Outras responsável e cheia de força.
Tudo vale a pena. Por eles. Por ela.
É assim, a vida. Como um lago. Habitualmente manso. De repente alguém lança uma pedra e o lago agita-se em movimentos concêntricos. Até que as ondas vão esmorecendo e tudo volta a estagnar, mas agora com outras cores.
ResponderEliminarÉs o meu amigo poeta. Tenho saudades de falar contigo. Por onde andas? Vê se apareces!
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