Eis que fomos ao Circo.
Não um Circo "qualquer", tradicional e clássico, daqueles de que não gosto muito, talvez por não guardar memórias de idas ao Circo na infância... Este foi promovido por um projeto de Artes Cénicas, o "Lavrar o Mar", o cenário escolhido foi Monchique e o convite partiu da minha colega (amiga) Vera, o que completou o trinómio que me convenceu a subir a Serra ontem à noite.
E ainda bem que fomos. Que surpresa fantástica, que espetáculo!
Que equipa, a akoreacro!
Assistimos a um "concerto" com acrobacias, apreciámos (muito) os virtuosíssimos músicos e acrobatas e presenciámos, pela primeira vez, aquilo que se desiga como novo circo.
Assistimos a um "concerto" com acrobacias, apreciámos (muito) os virtuosíssimos músicos e acrobatas e presenciámos, pela primeira vez, aquilo que se desiga como novo circo.
Técnica, talento, originalidade, sensibilidade. Corpo e alma num só, por vezes a arrepiar. Momentos poéticos e revestidos de uma loucura maravilhosa.
Agradou a miúdos e graúdos e remeteu-nos para a magia e para a arte, nesta quadra que apela a que se procure luz, sonho e emoção.
O Duarte vibrou, o Luís e eu também. Gostámos particularmente dos músicos e da música, com um piano de cauda (e grandes rodas!), dois acordeons, uma bateria, um clarinete, uma trompa... Veio-nos à memória Emir Kusturica e até Rodrigo Leão :)
Enfim, uma descoberta tão, mas tão boa que apetece repetir. O mundo do imaginário é deveras surpreendente e fantástico!
Que haja continuidade é o que se solicita ao Município de Monchique. E que se insista na necessidade de Lavrar o Mar... mesmo na Serra.
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