Avançar para o conteúdo principal

Nobre é o povo...

A convite da Ana C. Lopes fui ao Museu na sexta-feira à noite assistir a VIDEO LUCEM - Heróis do Mar, apresentação de um filme de 1949 cujo som se perdeu...
Agora a sonoplastia foi sabiamente encontrada, dita e cantada pela actriz Flávia Gusmão e pela sonoplasta Madalena Manzoni Palmeirim com a participação de mais de 80 portimonenses, incluindo pessoas do teatro e da música.
Muito interessante ver tanta gente envolvida num projeto que recorda dores antigas... a partida para a pesca do bacalhau é "apenas" uma dessas dores. Também aqui se pode perceber as portas que abril abriu. Foram duas horas em que, a cada cena, me senti interpelada e, por vezes, emocionada.
A cultura também tem o dever de "provocar" e de "sair da caixa".
Em Portimão e arredores há cada vez mais oferta cultural e, muitas vezes, com custos reduzidos. Só é preciso é estarmos atentos e sairmos de casa. Como aconteceu também no sábado à noite, com o concerto pela Orquestra Clássica do Sul em Lagos (a custo zero).
A cultura é o melhor antídoto para muitos males e é também uma excelente ferramenta para a inclusão social.



Comentários

  1. Toda a razão. Às vezes apanhamos bons momentos de cultura em locais escondidos, e até a preços de saldo.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

sete mil milhões de outros...

Há coisas em que realmente acredito.  Uma delas é que o ódio e a intolerância são "doenças contagiosas" e que só conduzem ao sofrimento.  Acredito que nos tornámos muito moralistas mas que, no nosso quotidiano, demonstramos poucas virtudes.  Acredito que não devemos preocupar-nos com o género ou a cor da pele ou com a forma como os outros vivem a sua felicidade. Acredito que o que interessa é saber como é que as pessoas se ajudam umas às outras caso se sintam aflitas. Acredito que há sete mil milhões de outros, com os mesmos anseios, as mesmas emoções e os mesmos direitos.  Acredito que respeito e tolerância são a resposta para muitos dos problemas que hoje sentimos. Procuramos transmitir estes pensamentos e atitudes aos nossos filhos.  Creio que estamos a conseguir.  Há uns meses, quando fomos a Lisboa visitar esta exposição, passámos um dos melhores dias dos últimos meses. Em família.  E a aprender que é preciso relativizar os nossos peque...

sete mil milhões de outros...

Fui à procura do texto abaixo que escrevi há mais de um ano. Hoje, continuo a acreditar em cada uma destas palavras. Hoje, mais do que meras palavras, a nossa experiência também fala. O que é realmente importante? Gostar dos outros e respeitá-los; gostar que gostem de nós e que nos respeitem. Há coisas em que realmente acredito. Uma delas é que o ódio e a intolerância são "doenças contagiosas" e que só conduzem ao sofrimento. Acredito que nos tornámos muito moralistas mas que, no nosso quotidiano, demonstramos poucas virtudes. Acredito que não devemos preocupar-nos com o género ou a cor da pele ou com a forma como os outros vivem a sua felicidade. Acredito que o que interessa é saber como é que as pessoas se ajudam umas às outras caso se sintam aflitas. Acredito que há sete mil milhões de outros, com os mesmos anseios, as mesmas emoções e os mesmos direitos. Acredito que respeito e tolerância são a resposta para muitos dos problemas que hoje sentimos. Procuramos ...

destes dias....

Chegámos mais a sul há uma semana.  Já aconteceram tantas coisas.  Algumas muito boas, outras assim assim. Mudar implica inúmeras acções... e sobretudo muito querer e trabalho.  Hoje regressámos a Alvito e vamos, finalmente, deixar esta casa com eco.  Vazia de pessoas e objectos, mas com muitas memórias.  De risos e choros.  De conquistas e desalentos. De silêncios e de gritos.  De vida intensamente saboreada e, por vezes, também rasgada. O regresso aqui faz-nos confirmar que queremos voltar mais a sul amanhã.  E assim vamos.  Já chegámos.  Mas ainda temos tanto caminho à nossa frente!