Tanta coisa aconteceu em abril.
A Inês fez anos. E também o Duarte. Celebrações que aparecem sempre com a primavera.
A chuva regressou e ainda bem. O calor também teve tempo de se mostrar.
Os dias voltaram a ser maiores. Como os planos. E os desejos.
Voltámos a amesendar-nos mesmo ali: "by the river".
Concluí o livro do Pedro Rolo Duarte e, em alguns momentos, deixei de respirar. Somos tão frágeis.
O Duarte tocou piano e começou a cantar "Vois sur ton chemin". Também já se vai tornando rebelde... "só um pouco", diz ele.
Por falar em rebeldia... a Inês. Tudo normal, próprio da idade. Mas surpreendente, por vezes. À sua maneira. Nem sempre nos deixa tranquilos, mas segue. Agora "beirã", (quase) independente. E a viver semanas académicas. A frase (preferida) dela para mim: "Já sei o que me vais dizer!"
Senti- como sempre desde que tenho este emprego- o peso de trabalhar intensamente e com processos complexos... que nunca terminam. Tenho de ser capaz!
Esperei algumas coisas em vão. E desiludi-me.
Mas também tive cravos e portas abertas. Corridas e caminhadas serranas. Outras ribeirinhas. E reencontros da amizade com as "minhas moças" de Lagos.
Mais a música de Paulo de Carvalho, no Arena. Tão bom ouvir e sentir o imaginário coletivo. O artista cúmplice e a voz portentosa. Confirmar o muito que fica. Mesmo depois do adeus.
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