A maior sorte que tenho tido diz respeito às pessoas que passam na minha vida.
Na realidade, quanto mais pessoas conheço maior é o meu enriquecimento e melhor é o meu mundo de aprendizagens.
Conhecer gente diversa tem feito cair por terra os meus preconceitos (apesar de saber que ainda tenho alguns).
Se há coisa de que vou sendo capaz (quanto ao meu próprio conhecimento) é a confirmação de que nascemos (e crescemos) para viver juntos. Que todos somos um e que a diferença está nas nossas cabeças.
As questões culturais e educacionais desencadeiam os (nossos) enviesamentos inconscientes.
Mas viver é aprender que o outro somos nós. Crescer é interiorizar que quem passa por nós e vale a pena, deixa saudade mas permanece. Não importa a raça, a cor, a orientação sexual, a religião, nem o clube a que pertence. Não importa o sítio onde nasceu, a escola onde andou, ou a rua em que brincou...
As vidas são o que vamos fazendo delas e não há muitos determinismos, já que quase tudo pode ser alterado.
Oriento a minha vida para a inclusão e para a transmissão destes valores de igualdade aos meus filhos. Fico contente por saber que eles são "boas pessoas".
O que fica do que passa, será sempre a essência e a verdade. Somos todos iguais, temos todos capacidades e podemos todos deixar marcas positivas nas vidas uns dos outros.
O sentido da existênica passa por esta dimensão de proximidade e relacionamento com os outros. Não, não sou (nada) perfeita, mas tento partilhar afetos, sem querer entrar na "onda do politicamente correto". Estas coisas têm mesmo de ser sentidas e vividas. A partir da família e dentro de casa, primeiro que tudo.
Sabemos que os dias são muito mais ricos quando se enchem de policromia.
Queremos deixar como herança corações capazes de pulsar na diversidade.
We are all one.
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