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a 4 de janeiro, muito para lá das bodas de prata...

Há dias que não são fantásticos.  Há outros dias cinzentos e sem brilho.  Às vezes não temos  energia nem força.

Contudo, temos sempre conseguido recomeçar e reinventar o nosso amor.  Porque o amor carece de paciência e de tempo.  O amor é a amizade sublimada, depurada, envelhecida como um bom vinho. 
Após 28 anos de casamento, continuamos a ter no afeto o oxigénio de cada um dos nossos dias.  Acreditamos que amar é também envelhecermos juntos.
É muito bom perceber que do solstício ao equinócio, continuamos aqui!  A ser fracos e fortes, tristes e alegres, zangados e contentes, mas sempre companheiros.
Gosto de ti por seres abraço que cura e mão que segura.  Por seres a nossa morada.  E estou preparada para mais 28! 


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