Tantos dias aqui. As duas.
E noites. E outra vez dias. Mais de setenta.
E noites. E outra vez dias. Mais de setenta.
Isto de estarmos juntas, obrigatoriamente juntas, tem sido complicado.
Já há uns anos que não acontecia assim.
Agora é acordar no quarto ao lado uma da outra, pisar o mesmo chão, respirar o mesmo ar, literalmente. São almoços, jantares, ceias. Sofá, mesa, cadeira, computador, varanda.
E outra vez computador. Tudo partilhado. Diariamente. Stresses e trabalhos. Diariamente.
Amanhãs que são outros dias... iguais.
E depois somos nós. Mais a nossa personalidade forte!
E outra vez computador. Tudo partilhado. Diariamente. Stresses e trabalhos. Diariamente.
Amanhãs que são outros dias... iguais.
E depois somos nós. Mais a nossa personalidade forte!
A normalidade tarda a regressar. E os quatro aqui a ser tudo uns para os outros. Como sempre temos sido. Mas mais. Com mais intensidade, com mais ansiedade, com mais verdade, ainda.
A aprender na dor.
A aprender na dor.
Aos poucos, voltamos à esperança e ao futuro. Pelo carinho.
Então, lembro um escrito (que quero que também recordes):
não existem filhas perfeitas nem mães perfeitas. E é aí que reside a justiça da equação. És a filha da mãe desta mãe que é filha da mãe também. E não sou eu quem te desculpa, todas as vezes que esticas a corda, é o amor que tenho por ti. E a certeza absoluta de que és a minha menina-mulher.
Espero que sejas livre para escolher e que nessa liberdade amadureçam as tuas escolhas. Que saibas festejá-las ou fazer-lhes o luto quando necessário. Uma mulher que saiba curar os danos e vê-los como aprendizagens (...) Uma mulher que se respeite-sempre, muito- e se dê ao respeito-sempre, muito.
não existem filhas perfeitas nem mães perfeitas. E é aí que reside a justiça da equação. És a filha da mãe desta mãe que é filha da mãe também. E não sou eu quem te desculpa, todas as vezes que esticas a corda, é o amor que tenho por ti. E a certeza absoluta de que és a minha menina-mulher.
Espero que sejas livre para escolher e que nessa liberdade amadureçam as tuas escolhas. Que saibas festejá-las ou fazer-lhes o luto quando necessário. Uma mulher que saiba curar os danos e vê-los como aprendizagens (...) Uma mulher que se respeite-sempre, muito- e se dê ao respeito-sempre, muito.
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