... que as coisas não estão fáceis.
Sinto ansiedade e incerteza. Às vezes cansaço profundo.
Custa-me cada vez mais ter de aceitar aquilo que acho que não mereço.
E isto de se treinar o desapego é uma treta. Magoa quase sempre.
Devo confessar que vou continuando e que ainda me dou. Mas percebo agora que nunca pertenci.
Quando as paixões ou os amores não são correspondidos, é preciso ir. Mas magoa quase sempre.
Devo confessar...que isto não tem nada de fácil. E que há dias perdidos entre cá e lá.
Pois é.
ResponderEliminarAs coisas não são fáceis. Não são.
Vem a incompreensão dos que ficam, dos que não entendem o voo das aves.
Vem a ansiedade da partida,
a dúvida de saber se o caminho que encetamos é seguro,
se a teia que tecemos será forte para os filhos.
Vem a incerteza da chegada,
O receio de ser tarde para novos enleios,
Para outros rasgares de coração.
Pois cansa.
Mas… ah!
O cheiro da estrada por trilhar,
A alegria do reencontro dos companheiros
na caminhada diária,
o deslumbre do sol mais brilhante sobre o mar,
o gosto dos novos sabores sobre a mesa,
o lençol branco num leito novo,
a plenitude do desafio
de mais um jogo que nos propomos ganhar.
Vou partir. É a hora.
Não te preocupes que estarei sempre à tua espera. Depois tudo saberá melhor. Luis
ResponderEliminarKarl GRANDE Marx:
ResponderEliminarolhei-te de longe
e mirei-te de perto
que quem não vê caras
não vê corações
com um brilhozinho nos olhos
guardei um amigo
que é coisa que vale milhões.
Obrigada por estares sempre por perto.
Luís GRANDE Monteiro:
Viver a constância de amar é reconfortante e fortalece todos os dias.
Saber que já encontrámos o nosso caminho. Apesar de haver dias em que nos perdemos. Depois tudo saberá melhor. Dina