Gostar é mesmo preciso. De pessoas, principalmente.
Escrevo isto, para deixar aqui a minha singelíssima homenagem a Nicolau Breyner. Uma pessoa que gostava dos outros e que, acima de tudo, o demonstrava. Mesmo que fosse "só" por isso, mereceria ser gostado e lembrado!
Escrevo isto, para deixar aqui a minha singelíssima homenagem a Nicolau Breyner. Uma pessoa que gostava dos outros e que, acima de tudo, o demonstrava. Mesmo que fosse "só" por isso, mereceria ser gostado e lembrado!
Talvez Nicolau pudesse ter também dito, como disse o poeta Carlos Drummond de Andrade: Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo.
Grande verdade.
Nestes dias a solo em casa tenho, naturalmente, feito uma das coisas que mais gosto e enriquecimento me dão: ouvir música. Curiosamente, ando a revisitar músicas de amigos, a recordar momentos de encontro e de evidente prazer que os artistas têm (e nos transmitem) quando sabem gostar uns dos outros. E é disso que se trata. Gostar. Gostar através da arte do teatro, da arte do cinema ou da televisão ou através da arte da música e das palavras, constitui verdadeiro engenho. E é a substância daquilo que faz bater mais depressa o coração.
Gostava de ter conhecido pessoalmente Nicolau Breyner. Permito-me a veleidade de acreditar, que também ele apreciava ouvir estes músicos que tão bem exprimem o verbo gostar. Porque tudo, afinal, se resume a isso: gostar dos outros e gostar que os outros gostem de nós.
E tantos mais para acrescentar... eu colocaria o Zeca, o Fausto, o José Mário Branco, a "tua" Cristina Branco...
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